O teste do olhinho é um exame que pode evitar diversas doenças ainda na primeira infância. Por mais simples que pareça, ele ajuda a diagnosticar diferentes problemas oftalmológicos, como miopia, catarata e câncer. Em 2017, tornou-se obrigatório na rede pública para todos os bebês. A triagem inicial pode ser realizada pelo pediatra, caso seja detectado algo suspeito, será necessário procurar o apoio de médicos especialistas como, por exemplo, um oftalmologista.
Com uma luz direta nos olhos dos bebês, o especialista irá detectar através do reflexo, luzes nas cores avermelhadas, alaranjadas ou amareladas. O sinal de alerta é ativado quando a cor do reflexo é esbranquiçada ou inexistente, sendo então realizadas outras avaliações minuciosas para entender o que pode estar ocorrendo.
Segundo especialistas, os pais devem ficar atentos a sinais como:
— manchas brancas nos olhos;
— sensibilidades à luz;
— movimentos involuntários dos olhos;
— bater em móveis quando se está caminhando;
— falta de atenção a objetos e a gestos dos pais;
— estrabismo;
Já nas crianças maiores, atente-se no desempenho escolar, se ficam muito perto da lousa para ler ou dificuldades em ler um livro.
Pesquisas mostram que as taxas de cura são superiores a 95%, com a possibilidade da preservação da visão e da vida da criança. Por isso, quanto mais cedo a descoberta da condição, mais eficaz os tratamentos. Cada tratamento dependerá de fatores como a localização, tamanho do tumor e a possibilidade de preservação da visão. Diferentes procedimentos podem ser adotados, incluindo quimioterapia ou radioterapia, terapia focal e métodos cirúrgicos. Quando tratado no início, utiliza-se laser ou crioterapia para fazê-lo diminuir ou desaparecer.
Na presença de algum sinal, leve a criança para fazer exames com o oftalmologista, facilitando a identificação do problema e o tratamento adequado para prevenir problemas mais graves, como a cegueira.
Fonte: Lunetas.com e Saúde Abril